Olá Car@s Internautas!
Há algum tempo venho me aproximando de argumentos que postulam que devemos abandonar as metanarrativas educacionais. Quem desenvolveu o raciocínio sobre isso é Tomaz Tadeu da Silva, um dos teóricos contemporâneos de currículo. As metanarrativas são usadas para construir idéias "idealizantes", "normativas", "essencialistas", "transcendentais" da educação. Elas pretendem ser "universais", ou seja, valer para todo mundo e para todos os lugares. As metanarrativas não dão conta da complexidade do processo educacional, diz Tomaz Tadeu da Silva. Analisando essa questão, me lembro da matéria da Revista Nova Escola sobre o “Blá Blá Blá da Educação”. Na reportagem, ficou claro que os professores utilizam "jargões" que nem ao menos sabem o que realmente significam. Só se atentam para o lado positivo desses "jargões" e esquecem de aprender sobre as limitações desses discursos. Hoje, li uma matéria que se assemelha com o ponto de vista que estou desenvolvendo. Socializo aqui no Blog para visibilizar outros “olhares”.
17/06/2009
EDUCAÇÃO NÃO É MISSÃO — por Ademir Luiz
O “discurso missionário” é tão forte que basta observar o resultado de concursos do tipo “Professor do Ano” ou “Professor Nota 10”, para identificá-lo em sua forma mais avançada. Não raras vezes os vencedores são profissionais pouco preparados. Pessoas que mal sabem ler, mas ensinam a ler. Pessoas que mal sabem contar, mas ensinam a contar;